Graduação: os anos que farão diferença na sua vida

Diversas pesquisas apontam que no Brasil, ter um diploma de ensino superior vale, e muito, no mercado de trabalho. Pessoas formadas em alguma área podem ganhar mais que o dobro em relação a quem terminou o ensino médio e não se especializou. Entenda mais sobre o porquê dessa valorização da formação superior no Brasil e por qual motivo você não pode perder a oportunidade de realizar uma graduação – sempre prezando pela qualidade do ensino.

No Brasil, a graduação abre inúmeras portas

O país conseguiu atingir o topo da lista de países que participaram do estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – fórum com 37 países que visa estimular o progresso econômico e o comércio mundial), que buscou entender qual país tem a maior desigualdade de salários entre pessoas com curso superior e quem parou de estudar no ensino médio. O resultado do Brasil chama muito a atenção, porque supera em mais de duas vezes a média dos países membros da OCDE no que diz respeito à diferença salarial por nível de escolaridade.

Em média, o brasileiro que terminou o ensino médio recebe 46% a mais do que quem não terminou o segundo grau. Já em relação à quem cursou ensino superior, esse abismo fica ainda maior: quem tem diploma universitário recebe impressionantes 258% a mais. Para efeito de comparação, a última colocada do ranking, a Finlândia, passa pela situação contrária em uma das frentes: quem terminou o ensino médio recebe 1% a menos do que quem não terminou este grau de escolaridade. Em compensação, quando a comparação passa para pessoas que terminaram a faculdade contra quem não terminou o ensino médio, a vantagem de quem fez ensino superior fica na casa dos 33%.

Isso mostra que mesmo em um país sem grandes desigualdades sociais, como é o caso da Finlândia, fazer graduação oferece à pessoa uma vantagem significativa nos salários em relação a quem sequer terminou o segundo grau. Sendo assim, é de se imaginar – e é comprovado, como visto na pesquisa mencionada acima, que pode ser encontrada aqui – que em um país como o Brasil, com grandes taxas de desigualdade e uma educação de qualidade menos acessível, essa distância seja maior.

Portanto, não há tempo a perder, o curso superior é uma ótima escolha para ganhar destaque no mercado de trabalho, mas também para aumentar as chances de conseguir um emprego que ofereça bom salário. Quanto mais diplomas e formações, maior fica o valor de um profissional e mais oportunidades se abrem.

Claro que este artigo não acaba aqui. Para além da parte financeira e profissional, existe uma série de outras vantagens em fazer uma graduação, desde que seja de qualidade, independente da área escolhida.

Não é apenas sobre mercado de trabalho

Obviamente, um ponto fundamental que faz muitas pessoas optarem pela faculdade é a inserção no mercado de trabalho de forma orientada para uma área específica, além de valorizar o currículo e, como mencionado anteriormente, possibilitar estatisticamente que esse indivíduo tenha um aumento salarial em relação a quem não tem curso superior. Mas nem só de mercado de trabalho vive um estudante de graduação.

Muitas vezes esquecemos que somos humanos e viemos à Terra, entre outros motivos, para conhecermos coisas novas e nos comunicarmos. Por ser um ambiente propício para estudos e mais maduro em relação à escola, a faculdade torna-se um local de troca de experiências, vivências e conhecimentos entre alunos e professores, assim como entre colegas. A relação entre estudante e educador como uma autoridade à frente da sala, à qual muitos se habituaram na escola, na faculdade é substituída por uma relação com um mediador, que procura fazer parte da construção do conhecimento, mas com amplo espaço para críticas, debates e questionamentos. Afinal, o papel da universidade é levar os estudantes a se questionarem e bolarem as melhores soluções para os problemas, pensando no avanço da humanidade e claro, no treinamento para o mercado de trabalho.

Existem cursos superiores mais voltados para a pesquisa e a carreira acadêmica, enquanto outros visam mais a prática como forma de treinamento para o mercado de trabalho e o dia-a-dia do profissional no futuro, quando pegar o diploma e sair para um emprego na área que optou. Tudo varia de instituição para instituição e curso para curso. Algumas instituições públicas seguem o viés da pesquisa mais a fundo em comparação a faculdades particulares, mas até mesmo as particulares podem – e devem – ter forte relação com a pesquisa e os estudos acadêmicos. Estar no ambiente universitário abre portas antes desconhecidas para o estudante. Muitas pessoas acreditavam que queriam trabalhar em uma área, mas ao iniciarem a faculdade, descobriram outras áreas ainda mais interessantes.

Em uma faculdade, o estudante tem autonomia para dar ideias, criar e testar hipóteses. Além disso, cria-se uma rede de contatos muito importante para o futuro, seja na relação humana ou na profissional. Não apenas pensando nas amizades que se criam dentro de uma faculdade, com pessoas de várias realidades e uma diversidade de personalidade enorme, o contato com profissionais que já estão nas áreas há muito tempo é enriquecedor. Conhecer mais os professores de um curso superior é uma ótima maneira de saber mais sobre a área, além de conseguir dicas e atalhos essenciais, tudo isso vindo diretamente dos peritos no assunto. Os crescimentos pessoal e profissional são constantemente motivados pelo ambiente de uma faculdade, sendo a rede de contatos importante para ambos.

Caiu na rede, é peixe

Chame de rede de contatos ou networking, as relações estabelecidas em uma faculdade podem – ou não – durar para a vida. É como os pais dizem para seus filhos antes do primeiro dia de aula: “você não é o único que não conhece ninguém lá”. Como em todo curso, ambiente profissional ou qualquer lugar que exija interação e comunicação, existe uma pluralidade de personalidades. Algumas pessoas são mais caladas e tímidas, outras chegam como se conhecessem todos e se mostram verdadeiros líderes. Com o tempo, todos vão se relacionando, mas de início, muitos não se conhecem e alguns acabam buscando criar relações o mais rapidamente possível para não ficarem sozinhas no intervalo ou na hora daquele trabalho em grupo difícil.

A partir desse tipo de interação, vai sendo desenvolvida uma rede de contatos que pode ser mantida por meses, anos e décadas após o término da graduação. Mas não pense que apenas alunos interagem entre si. Como dito antes, os professores tornam-se parceiros de seus alunos ao longo do processo da graduação, uma relação que pode durar dois, quatro e até seis anos.

Com isso, uma breve interrupção no tema “rede de contatos” para falar sobre graduações e suas diferenças. Alguns cursos são mais rápidos, como os tecnológicos, que duram de dois a três anos e formam profissionais extremamente preparados para o mercado de trabalho em um tempo menor. Também existem cursos mais longos, de quatro, cinco ou até mesmo seis anos de duração, que são os bacharelados e as licenciaturas.

Voltando às redes e aos professores, a relação deles com os alunos é diferente na faculdade. O estudante passa a buscar mais o professor, principalmente com as diversas áreas dentro de um mesmo curso. Com isso, criar contato com professores das áreas específicas de interesse pode ser um passo à frente em relação a outros profissionais na hora de conseguir um emprego, um estágio ou até mesmo uma indicação. Mercado de trabalho à parte, é sempre legal conversar com professores e trocar conhecimentos. A comunicação é enriquecedora, independente de como e com quem seja feita, e é extremamente encorajada e necessária no ambiente universitário.

Mas é claro, assim como é importante criar os contatos certos dentro de uma faculdade para crescer na área que deseja, também é imprescindível investir em ensino de qualidade.

Um diploma não é apenas um pedaço de papel

Válido para a vida inteira, o diploma de ensino superior traz uma vantagem profissional e um ganho pessoal de quem o cursou. Porém, não adianta investir tempo e dinheiro em um curso superior que não oferece a melhor qualidade possível. Para saber qual é a melhor instituição para ingressar e começar um curso superior, é recomendado investigar bastante antes. Usar e abusar dos sites de pesquisa, procurar órgãos que classificam as instituições e dão notas a elas, como o MEC e conversar com estudantes e ex-alunos das instituições são ótimas maneiras de descobrir se aquela é a faculdade que irá destacar o graduado no mercado de trabalho e o formará um cidadão melhor e mais consciente de seus direitos e deveres.

São muitos anos investidos para obter um retorno inferior ao esperado. Por isso, saber bem o que deseja, onde deseja e como deseja é fundamental para a escolha do curso certo na instituição mais adequada. O custo-benefício de uma boa faculdade será facilmente identificado ao longo dos anos, com melhores oportunidades, novos horizontes e grandes expectativas para o futuro.

Em que instituição e em qual curso faço uma graduação?

Como o MEC é uma fonte confiável de avaliação de instituições e cursos de graduação, vale a pena sempre buscar as instituições com notas 4 ou 5 de acordo com o Ministério, porque essas serão as mais qualificadas para você investir seu tempo e dinheiro. Quanto ao curso, existem diversas formas de saber em qual você se encaixa: área do curso, mercado de trabalho, salário, trabalhos realizados por quem tem aquele diploma e até mesmo indicação de outras pessoas que já se formaram ou estão cursando. Para quem não consegue se decidir sobre qual área seguir, buscar estas informações no próprio site das faculdades é um bom começo.

A FAPSI – Faculdade PSICOLOG oferece o curso de graduação tecnológico em Gestão de Recursos Humanos com nota de excelência no MEC. A faculdade, que tem nota 5 na avaliação do Ministério, está com matrículas abertas para o curso, que é totalmente voltado para o mercado de trabalho e conta exclusivamente com mestres e doutores. Para mais informações, entre em contato pelos números (16) 3878-0959 e (16) 97401-8062 ou acesse nossas redes sociais. A FAPSI está no Facebook, no Instagram (@fapsi.rp) e no LinkedIn.

Leave a Comment