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As cirurgias bariátricas tem ganhado cada vez mais espaço dentro do ramo de cirurgias gerais. Talvez isso esteja atrelado ao fato de que muitos convênios médicos cobrem esse tipo de cirurgia, o que facilita a vida financeira do paciente.

Esse tipo de procedimento só é, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m² que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue e problemas articulares, ou para pacientes com IMC maior que 40 Kg/m² que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico.

Pode parecer que não, mas esse tipo de cirurgia muda completamente a vida de uma pessoa. Por mais que seja uma forma rápida de perda de peso, a rotina e todos os hábitos alimentares daquele paciente precisam mudar para que o tratamento tenha real efeito.

Por isso, na maioria dos casos é normal que o paciente faça um acompanhamento psicológico antes e depois do procedimento. Isso é normal por três motivos:

Muitas pessoas comem por vontade ou impulso, que envolvem questões psicológicas e não necessariamente por motivos de fome, o que gera um aumento desnecessário de carboidratos e gordura no corpo;

Não é só a cirurgia que resolve os problemas e por isso, os hábitos alimentares terão que mudar, e nem todo mundo está preparado para esse tipo de mudança;

O resultado não surge de uma hora para outra, mesmo com a cirurgia. É um processo, e os resultados vão depender de cada metabolismo.

Por isso, o psicólogo deve estar preparado para atender as necessidades desse tipo de paciente. Às vezes a necessidade de um não é a mesma do que a de outro e o psicólogo deve estar atento à todos esses detalhes para fazer o melhor atendimento possível e assim fazer desse processo uma experiência tranquila e sem sofrimento.