LIBRAS, A LÍNGUA BRASILEIRA PARA SURDOS

Não é mímica, não é a interpretação gestual do português. É língua própria e complexa.

A FAPSI, que tem pós-graduação em Educação Inclusiva, ganhou, definitivamente, seu sinal em Libras, Língua Brasileira de Sinais. Este meio de comunicação e expressão foi legalizado em 24 de abril de 2002, no Brasil, e é de extrema importância na inclusão social de surdos.

A Libras tem alfabeto, estrutura linguística e gramática próprios, do mesmo modo que as diferentes línguas de cada país.  Em 2013, já havia 136 línguas distintas para surdos no mundo todo e, dessa forma, estas pessoas podem ter a expressão de pensamentos, ideias, emoções e opiniões.

MITOS

Antes de tudo, é um erro achar que todo surdo é mudo. Ao contrário desse raciocínio, a maioria dos surdos têm as cordas vocais saudáveis e podem aprender a oralidade principalmente com ajuda de fonoaudiólogo.

Também é um engano achar que todo surdo sabe Libras já que alguns, por exemplo, não tiveram oportunidade de aprender, outros optam pela leitura de lábios, ou aparelho coclear, este colocado cirurgicamentepara a percepção de som.

É LEI OFERECER LIBRAS NAS ESCOLAS

Atualmente, a Lei Brasileira de Inclusão de Pessoa com Deficiência, de 2015, determina ao Poder Público o dever da oferta de Libras em escolas regulares para a completa educação de surdos.

Com isso, tem aumentado a procura por profissionais que atendam estes alunos e possam passar as informações necessárias explicadas pelo professor da aula. Apesar disso, ainda há muitas escolas que não oferecem o serviço.

SINAL DA FAPSI

A FAPSI foi batizada agora pela professora Sueli Ramalho, referência nacional na área. Sueli é surda desde que nasceu, tal qual os parentes maternos e paternos. Ela fala corretamente o português, é escritora e palestrante divulgando a importância da Libras.

Os funcionários, diretores, professores e alunos da FAPSI aprenderam rapidinho o sinal e foi uma festa fazer um vídeo em que alguns da instituição mostram o aprendizado.

Veja abaixo o vídeo em que Sueli explica e determina definitivamente o sinal da FAPSI

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